Você tem medo do fundo do mar? Descubra

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Se você tem medo do fundo do mar, saiba que não está sozinho. Afinal, esse tipo de receio é tão comum que a ciência decidiu estudar e deu até nome para ele.

Quer saber mais sobre o medo do fundo do mar? Então, confira agora porque vamos te contar tudo sobre isso.

Afinal, de onde vem o medo do fundo do mar?

A talassofobia é um termo derivado do grego “thálassa” (mar) e “phóbos” (medo), e representa um medo irracional e intenso de grandes massas de água. Por isso, antes de continuar este texto, se você tem essa fobia, saiba que poderá encontrar alguns gatilhos ao longo do texto.

Esta fobia específica de ambiente natural é mais comum do que se pensa, afetando uma parcela significativa da população, com estudos indicando que as mulheres são mais suscetíveis a desenvolvê-la.

No entanto, é importante destacar que a talassofobia não é formalmente reconhecida como um transtorno distinto no DSM-5, o manual de diagnóstico de transtornos mentais.

Mesmo assim, seus sintomas podem ser enquadrados nos critérios diagnósticos para fobias específicas.

Gatilhos da talassofobia

Os gatilhos que desencadeiam crises de ansiedade ou pânico em indivíduos com talassofobia são variados e podem surgir de diferentes situações, tais como:

  1. Visão ou pensamento do oceano: A simples visão ou imaginação do oceano pode desencadear ansiedade intensa.
  2. Piscinas e lagos: Até mesmo corpos d’água menores, como piscinas e lagos, podem ser gatilhos para os afetados pela talassofobia.
  3. Passeios de barco e natação: Atividades relacionadas à água, como passeios de barco e natação, também podem gerar ansiedade.
  4. Fotos de águas profundas: A simples exposição a imagens de águas profundas pode desencadear medo e ansiedade.
  5. Filmes: Filmes famosos como “Titanic” e “Tubarão” podem ser extremamente perturbadores para pessoas com talassofobia.
  6. Não ser capaz de tocar o fundo do mar estando na água: A sensação de não alcançar o fundo em águas profundas pode desencadear pânico.

Fatores de risco e causas

Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento da talassofobia:

  1. Genética: A genética desempenha um papel importante, com evidências sugerindo que nossos ancestrais cautelosos em relação a corpos d’água profundos podem ter transmitido essa tendência a seus descendentes.
  2. Experiências Anteriores: Traumas ou experiências negativas envolvendo grandes massas de água, como incidentes durante a natação, podem contribuir para o desenvolvimento da fobia.
  3. Observação: Observar figuras parentais ou adultos influentes que também têm medo de águas profundas pode influenciar a formação da talassofobia.
Sintomas da talassofobia

Os sintomas da talassofobia podem variar em gravidade e incluem:

  • Medo e Ansiedade em Relação ao Mar: Medo intenso e ansiedade quando próximo ao mar, praias ou grandes massas de água.
  • Evitação: Evitar locais ou situações relacionadas à água sem motivo aparente.
  • Sintomas Físicos: Em casos graves, a ansiedade pode desencadear reações físicas, como suor, respiração acelerada e frequência cardíaca elevada.
  • Ataques de Pânico: Em situações extremas, a talassofobia pode levar a ataques de pânico com sintomas como tontura, palpitações cardíacas, tremores, sudorese intensa, sensação de asfixia, vômitos, náuseas e hiperventilação.
Diagnóstico e tratamento

Se você suspeitar que sofre de talassofobia, é importante buscar ajuda profissional.

Embora não exista um teste formal para diagnosticar a fobia, um profissional de saúde, como um médico, psiquiatra ou psicólogo, pode avaliar seus sintomas e histórico para um diagnóstico preciso.

O tratamento pode incluir terapia cognitivo-comportamental (TCC), exposição gradual à fonte do medo e, em alguns casos, medicação para controlar a ansiedade.

Lembrando que a talassofobia pode ser debilitante, mas com o suporte adequado, é possível aprender a controlar e superar esse medo irracional, permitindo uma vida mais plena e livre de ansiedades relacionadas à água.

Se você acha que pode sofrer de talassofobia, não hesite em procurar ajuda profissional para uma avaliação e tratamento adequados.

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Dessa forma, agora que você sabe de onde vem o medo do fundo do mar, é só continuar acompanhando para saber outras curiosidades em primeira mão por aqui.

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